Confira o que a colunista Rachel Salas do jornal Daily Titan escreveu sobre a Miley Cyrus no mesmo:

Parece que o público é hipersensível quando se trata de jovens estrelas da Disney crescendo. Desculpem lá, mas as meninas se transformam em jovens mulheres e as mulheres têm o direito de expressar sua sexualidade.
Britney Spears foi a primeira princesa da Disney  a levantar as sobrancelhas seriamente com o lançamento de seu vídeo, “I’m a Slave 4U”, em 2001, e agora Miley Cyrus, com 17 anos, é a última a abalar o mundo da mídia com seu recém lançado vídeo “Who Owns my Heart”. A música mostra cenas de vídeo com Cyrus de calcinha  e um top preto sobre uma cama, bem como tendo suas pernas em uma limusine. Sim, ela é um produto da Disney, mas isso não significa que ela pode ser Hannah Montana para sempre.
Suponho que não há uma verdadeira transição de ser uma inocente estrela de TV  a uma estrela sexy pop. É como um adolescente começando a ter pêlos nas axilas. Ele não percebe que está acontecendo até que um dia está lá. É uma parte do crescimento.
Além disso, você não vê a mídia de em cima de jovens artistas do sexo masculino que se vangloriam da sua sexualidade. Quatro palavras para você: Justin Timberlake “wardrobe malfunction.”
O que se passa com a mídia obcecada por inocência na indústria do entretenimento, afinal? Parece um paradoxo.
O problema deriva da sociedade, não sabendo  tratar as adolescentes como uma versão menor de mulheres adultas, que ainda devem ser monitoradas, ou serem tratadas como virgens ingênuas que necessitam de proteção da sociedade.
O que a mídia está esquecendo é que os adolescentes estão em uma idade fundamental, absorvendo as lições de vida sobre o amor, moralidade, etc, que são socialmente e intelectualmente curiosas. No entanto, a sociedade está mais focada no fato de que as adolescentes usam saias curtas e tops, e estão começando a experimentar o sexo.
O interesse no sexo é inerente no ser humano. A sociedade não pode parar o processo e não deve querer. Devemos estar mais preocupados em ajudar os adolescentes entrar no mundo adulto com a boa ética e respeito para com os outros.
De acordo com Kaiser Family Foundation, 17,4 anos é a “idade média” para as relações sexuais nos Estados Unidos, o que significa 62 por cento dos alunos do 12º ano já teriam tido relações sexuais.
No meu artigo “Sex and the Highly Gifted Adolescent” o conselheiro Annette Revel Sheely disse:
“Muitos pais têm dificuldade em reconhecer a sua sexualidade dos adolescentes emergentes. No entanto, são as próprias pessoas que podem ser mais influentes para orientar seus adolescentes para uma sexualidade adulta positiva. Em qualquer família, essa emergência pode ser um grande desafio. Para as famílias com adolescentes altamente talentosos, porém, pode ser especialmente confuso.Algumas características inatas ao superdotado podem complicar um adolescente com sexualidade em desenvolvimento. Estes incluem assincronia (cedo ou tarde o desenvolvimento sexual), isolamento social, sensual superexcitação e androginia. Mas, dotado ou não, e se estamos na adolescência ou mais de idade, a sexualidade é uma parte central de nossa identidade (…).”
Fugir dos moldes da Disney é um processo difícil Cyrus está crescendo e não será mais aquela menina bonitinha que canta sobre sua “papa’s brand new friend.” Ela é quase uma adulta legal e não deve ser analisada para crescer.