O corpo vem sendo vendido desde os primórdios da humanidade. O corpo humano, principalmente o da mulher, domado de curvas e acentuações chamativas, é uma arma quando esse quer alguma coisa. O corpo quer, o corpo consegue. O homem quer, o corpo quer, e os dois conseguem. Um sábio homem certa vez disse: “se você não pode usar a mente, use o corpo a favor da mente”.

Em seu novo clipe, Miley Cyrus abandona qualquer visão de boa garota e entra em uma nova fase, começa a ser vista com mulher. Miley usa de seu corpo para falar, o usa como uma obra em seu vídeo que se passa no “Metropolitan Museum”. Miley é sensual de uma forma não depravada ou exagerada no clipe. Afinal, segundo a própria cantora “o importante do vídeo não é ser sexy ou mostrar quem pode usar menos roupas. É explicar a canção e viver a letra”, disse ao E! Online. “Não quero viver dentro de uma gaiola. Quero ser livre e fazer o que gosto.”

Basicamente o clipe é uma total questão de visão, com pequenas mensagens inseridas em cada parte. Nesta obra, música e vídeo se encontram para passar a mesma mensagem. Miley está em uma jaula, mas não pode ser domada. Usando asas de pássaro negro e botas até as coxas, dançando e arriscando ótimas coreografias, a antiga Hannah Montana canta “If you’re going to be my man, understand, I can’t be tamed” (se você vai ser meu homem, entenda, não posso ser domada) enquanto nos mostra que cresceu. A Ave Cyrus, que se pensavam estar extinta, agora surge e surpreende aqueles que a assistem, chegando a os assustar.

O que o clipe nos quer dizer? O clipe não fala do que acontece com Miley, mas sim da própria cantora. Apesar de brincar no clipe com certas questões pessoais, como o caso da Pole Dance do Teen Choice Awards, a adolescente mais famosa dos Estados Unidos mostra uma certa evolução pessoal. Quem seria a gaiola? A Disney? Quem sabe? O que agora sabemos é que tudo o que poderia prender Miley de ser si mesma agora não consegue mais.

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